O que era pra ser uma solução, virou um grande problema. Na década de 1950, a Talidomida foi lançada com a promessa de combater o enjôo, comum durante a gravidez. Mas logo em seguida veio a constatação: o remédio causa má formação em bebês. Na época, autoridades brasileiras ignoraram o alerta de outros países, permitindo ainda durante um bom tempo, que mulheres grávidas continuassem usando o medicamento. A demora da proibição significou o nascimento de milhares de crianças com deficiência física. Hoje, as vítimas da Talidomida lutam para superar as limitações e também para serem indenizadas pelo Estado.